Não que eu seja fã do FMI, mas aí vai uma perspectiva mais OTIMISTA no meio de todo esse nevoeiro e falta de confiança no futuro por parte dos empresários!
OtimiSmo para nós brasileiros que podemos sair sim vitoriosos dessa crise se olharmos com mais interesse para o potencial do nosso mercado interno!
Boa Leitura!
FMI: mundo crescerá menos, mas Brasil avançará mais
O Fundo Monetário Internacional divulgou nesta quarta-feira novas previsões para a economia mundial em 2008 e 2009. Embora a entidade trace um cenário sombrio, com desaceleração rápida nas grandes potências, o Brasil teve sua expectativa de crescimento ampliada para este ano, segundo os cálculos do FMI.
Para o mundo, a expectativa do Fundo é de que a economia cresça 3,9% em 2008 e 3% em 2009 - o menor nível em sete anos. A entidade diminuiu em 0,2 ponto percentual sua previsão, anunciada em julho, de crescimento mundial para este ano e 0,9 ponto para o ano que vem - número que considera uma recessão global.
Já para o Brasil, as estimativas passaram de 4,9%, na estimativa de julho, para 5,2%, em linha com outras previsões feitas pelo mercado. No ano que vem, no entanto, a expectativa é de uma forte desaceleração, para 3,5%.
A entidade também disse que a que a política de ajuste monetário foi apoiada por um aumento de meio ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) no principal alvo de superávit fiscal para 2008.
O FMI prevê que a inflação no Brasil este ano será de 5,7%, e 5,1% em 2009. Com relação à conta corrente, o País terá déficit em 2008 de 1,8% e de 2% em 2009.
Estas previsões assumem que, por meio de suas intervenções nos mercados, os governos dos Estados Unidos e da Europa conseguirão estabilizar o sistema financeiro e evitar novas quebras de bancos capazes de afundá-lo, diz o FMI no relatório.
Inclusive o eventual êxito da intervenção pública não evitará dificuldades nos países mais desenvolvidos, "que estarão em recessão ou próximo dela no segundo semestre de 2008 e no início de 2009, diz a entidade, que afirmou que o aumento previsto no final de 2009 "será excepcionalmente gradual".
A entidade diz que as economias de Itália, Espanha e o Reino Unido encolherão no próximo ano em média, enquanto a zona do euro em seu conjunto e os EUA estarão na corda bamba. As novas projeções são divulgadas menos de três meses depois de a instituição ter revisado para cima as expectativas de crescimento para a economia mundial.
Crise 'perigosa'
O relatório justifica a reavaliação com base em um "panorama global mais fraco, preços mais baixos de commodities e condições de financiamento externo mais difíceis". Para o FMI, a turbulência atual é "o choque financeiro mais perigoso nos mercados desenvolvidos desde os anos 1930".
O Fundo elevou ligeiramente - para 1,6% - a previsão de crescimento dos Estados Unidos neste ano, mas cortou drasticamente a projeção para o ano que vem. A expectativa é de que a economia americana cresça apenas 0,1% em 2009. A zona do euro crescerá 0,2% em 2009, enquanto a China manteve previsão de 9,7% neste ano.
A partir do fim de 2009, a entidade prevê que diversos fatores podem sentar as bases para uma recuperação gradual. Os principais seriam a estabilização do preço das commodities, ainda que no seu nível mais alto em 20 anos, e o fôlego oferecido pelas economias emergentes.
O FMI diz ainda acreditar que, no fim do ano que vem, a crise no mercado imobiliário americano terá atingido o fundo do poço, e a ajuda governamental às empresas em crise poderá ter os efeitos sentidos com mais clareza. Entretanto, a instituição alertou: a recuperação será ainda "modesta", e "excepcionalmente gradual em relação a (recuperações) passadas".
Fonte: invertia, 09/10

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